terça-feira, abril 30, 2013

Se vc pudesse voltar no tempo, pra onde voltaria?





Ontem, eu assistia com a minha cunhada o seriado preferido dela, um daqueles de investigação criminal. No seriado, o cara que foi assassinado estava tentando construir uma máquina do tempo pra voltar ao passado. Daí surgiu o tema do título do post. Todos os personagens se perguntavam pra onde voltariam nas suas vidas. E todos se imaginavam indo pra algum momento maravilhoso da vida deles pra reviver isso.

Eu e minha cunhada pensamos a mesma coisa: eu não voltaria pra algum momento bom. Eu voltaria pra algum momento em que se eu agisse diferente pudesse fazer alguma diferença na minha vida! Tipo pra consertar algo errado, sabe?

Já imaginou se tu pudesses voltar no tempo e mudar um momento que te possibilitasse consertar a tua vida inteira? 
Era isso que eu queria.
Mas voltar pra onde? Pensei em voltar lá na infância pra fazer algo que tornasse mais confiante a pequena Paula, mas não conseguir pensar em nada.


Depois pensei em arriscar mais. Voltar em algum erro pra ver se mudando aquilo conseguisse um milagre que resolvesse a minha vida toda. Pensei no menininho do colégio que eu queria ter ficado na festa e não fiquei pq nunca tinha beijado ninguém. Pensei em impedir a Paulinha de ficar com praticamente todos os namorados, especialmente o pai da minha filha. Acho que só aí já teria melhorado mto.

Pensei na quantidade de erros que eu teria pra mudar... hehehe

E vc? 
Voltaria no tempo pra reviver um momento bom? Pra mudar alguma coisa? Ou não voltaria?
Conta pra nós.

Beijinhos,
Paula

quinta-feira, abril 25, 2013

Sobre a (in) felicidade



Desculpem minha ausência na semana passada, mas peguei uma gripe q me derrubou. Agora já estou melhor, ainda bem!

A mana escreveu a porcaria q aconteceu com ela. Ela me ligou chorando, super chateada, mas uma amiga nossa q é advogada vai dar uma força. Torçam!

Aí ela disse q a gente não deve sair contando a nossa felicidade por aí, pq algo de ruim acontece. Eu concordo q a gente não deve fazer mta propaganda, mas tb não acho q atrai. Coisas ruins acontecem, como coisas boas acontecem. O maior problema, me parece, é a gente achar q não merece ser feliz ou q ao sermos felizes algo de ruim tem de acontecer.

Tava pensando nisso semana passada: qdo a gente tá bem e feliz, logo vem aquele medo de q algo ruim aconteça e a felicidade acabe. Mas a felicidade é algo q a gente constrói no dia-a-dia, não é uma coisa permanente por si só. Só q, vai dizer, parece q tudo nos passa essa mensagem: as novelas, os filmes, os livros... tá lá o mocinho ou mocinha na maior felicidade e então vem um vilão e avacalha com tdo. Claro, os finais em geral, são felizes, mas até chegar ao final o pobre mocinho ou mocinha sofre, sofre, sofre. Aí a gente acaba associando felicidade a sofrimento, e achando q se não sofremos mto, não merecemos a nossa felicidade, o q é uma completa idiotice.

Tava pensando nisso pq é onde estou hj: na felicidade. Não, minha vida tá longe de ser perfeita, mas estou bem satisfeita com ela. Quero emagrecer, quero encontrar algo q me motive profissionalmente, mas estou bem feliz. Feliz com a minha casinha (ainda bagunçada), feliz com meu casamento q vem por aí (ainda organizando), feliz com meu noivo e com a nossa vidinha com as duas gatas. Só q vezenquando me vem um medo horrível, e fico paranóica pensando qual a merda q vai acontecer pra me tirar a paz, como se eu não merecesse estar onde eu estou.

E aí entra a nossa atitude com relação às coisas. Como a Paula Coruja falou aqui, pensar positivo realmente funciona. O q afasta a felicidade é a gente ficar se colocando pra baixo, vivendo nossos medos, vivendo coisas q não estão acontecendo a não ser dentro da nossa cabeça qdo imaginamos tragédias e coisas ruins.

Sobre o assunto, um post da minha xará do Vida Organizada, e tb um post q eu mesma escrevi tempos atrás.

O segredo da coisa é tentar sair do medo, como explica a Gabrielle Bernstein no livro dela (sei q tou devendo os mantras diários, promessa é dívida, qdo sobrar um tempinho eu publico, juro!). Viver fora do medo. Viver agora, o momento, as coisas q nos trazem paz e alegria. Um passinho de cada vez!

E vc? Onde está agora?

Beijos da Taís.

terça-feira, abril 23, 2013

Post da leitora!





Oi, gente!
A nossa linda Fernanda Koch escreveu um comentário num post da mana lá de 2011 (vale a pena ler o post e o comentário) que dava um post novo sobre crescer e ser adulto. Me identifiquei horrores e resolvi dar o meu pitaco, até pra desviar o foco do assunto da semana passada. hehehe

Mas lidar com um assunto daqueles não deixa de ser uma das coisas com as quais a gente tem que lidar quando cresce. E minha atitude de chorar, espernear e achar que o mundo acabou tb não deixa de ser uma atitude infantil, né? 

Essa dificuldade de crescer, Fernanda, eu acho que vem do modo como fomos criados. Eu e a mana tínhamos a vida decidida por nossos pais. Quando não nos adaptamos à vida que eles nos escolheram, pq não nascemos pra aquilo, não sabíamos como escolher a nossa. Essa é a coisa mais difícil em ser mãe: ensiná-la a escolher o que é melhor pra ela e a não se frustrar com as escolhas erradas. Quem de nós já aprendeu essa lição? 

Pelo visto, eu ainda não aprendi. 

Acho que essa é a principal base do ser adulto. Todo o resto vem em consequência: estabelecer metas, lidar com o tempo, estabelecendo prioridades (sim, Fernanda, eu tb deixei a louça na pia hj pra não me atrasar pra abrir a loja ) e organizando a vida, dizendo "não" pra nós mesmos e obedecendo isso.

(Às vezes, vc tem que ser o seu próprio herói)

Depois de alguns anos morando longe dos pais, da mana e da maior parte dos meus amigos e parentes, eu acho que cresci um pouco, no sentido de que me sinto mais independente. Hj me sinto mais dona do meu nariz. Tomei as rédeas da minha vida (o que fiz mesmo depois do nosso blog) e, na maior parte do tempo, lido mto bem com isso. Talvez seja normal ser imaturo de vez em quando ou em casos extremos como na semana passada.

Hj, minha única dependência com a minha antiga cidade é emocional. Sinto falta do amor da minha família e dos meus amigos. 

Ainda não sou o supra sumo da organização. Mas meu sistema de organização no trabalho funciona tanto que já ficou internalizado. Já uso no piloto automático. Minha casa anda mega desorganizada com essa coisa de estudar o tempo todo, mas o estudo é minha prioridade hj. Lavo a louça qdo dá e organizo a casa no fim de semana. Sei que, qdo não estudava, a casa estava sempre arrumada. Ainda quero ver se consigo tirar um tempo pra organizar um menu semanal pq sei que, se o almoço estiver pronto todos os dias, vou perder menos tempo na cozinha durante a semana (fazendo almoço e lavando louça).

É isso. Aos poucos, a gente vai perdendo o medo de crescer. 

E vc? Já aprendeu a sua lição?

Beijinhos,
Paula

segunda-feira, abril 22, 2013

Vc não é infalível, mas pode ser quase




9a aula do cursinho de orçamento! Estamos quase acabando! (finalmente! Não esqueçam q essas aulinhas são traduções dos textos do criador do YNAB, o Jesse)

Falando sério, depois de ter as quatro regras de orçamento implementadas e funcionando praticamente no piloto automático, você vai se sentir invencível quando se trata de seu dinheiro. Você irá gastar menos tempo fazendo coisas relacionadas ao seu dinheiro, pensando em coisas sobre dinheiro, e se preocupando com dinheiro. No entanto, seu dinheiro vai estar fazendo coisas que você nunca imaginou serem possíveis. Ele vai trabalhar mais para você. Ele vai finalmente ser produtivo. Vai ser o empregado que você sempre desejou ter.

Mas não pense que você é infalível. Acho isso mto difícil.

Eu vou compartilhar com você o que aconteceu comigo e minha esposa. Agora, tenha em mente, eu sou particularmente propenso a pensar que somos invencíveis quando se trata de dinheiro. E não é porque ganhamos um monte (trabalhando com uma renda de emprego de meio expediente, indo para a pós-graduação em tempo integral, não equivale a muito dinheiro, muito pelo contrário, na verdade). A razão que eu me senti tão invencível no passado é porque eu confio no Sistema YNAB para ser a minha base. Acredito nas quatro regras. Eu sei que se nós estamos gravando o que estamos fazendo, registrando o que estamos passando, e tendo nossa reunião orçamento de cada mês, nós vamos ficar bem.

Mas isso não está certo. Às vezes, você começa a ficar um pouco confortável com as regras. Isso é exatamente o que nos aconteceu.

Durante o meu penúltimo semestre de faculdade, eu cortei as horas que eu trabalhava. Pensei que poderia conseguir me virar trabalhando cerca de 20 horas por semana. Isso aconteceu principalmente porque eu estava estressadíssimo -  extremamente ocupado com a faculdade e com o site do YNAB - e queria passar um pouco mais de tempo com a família. Então, decidimos que poderíamos conseguir nos virar comigo trabalhando só 20 horas semanais.

Em outubro a gente estourou um pouco no nosso orçamento. Eu percebi que  isso ia acontecer de novo em novembro. Em novembro, outro estouro. Com dezembro próximo, porém, eu sabia que eu ganharia mais dinheiro, porque poderia trabalhar em tempo integral durante as férias de inverno (nos EUA é inverno em dezembro). Então eu pensei que iria fazer as pazes com nosso orçamento. Lembre-se da Regra Quatro - viver esse mês com a renda do mês passado - de modo que o dinheiro extra que ganharia em dezembro provavelmente não durasse até janeiro, com os estouros anteriores.

Bem, dezembro foi mais caro do que tínhamos inicialmente previsto - e nós acabamos gastando demais. Três meses consecutivos de gastos excessivos significava que tínhamos muito pouco com que trabalhar a partir de janeiro. Bem, janeiro não parecia promissor. A gente teve que tirar dinheiro do nosso fundo de emergência para ajudar a pagar o nosso seguro saúde. Mas essa despesa caiu como uma bomba - precisamos adiantar 6 meses do seguro saúde.

O seguro saúde não é uma despesa válida pra vc tirar dinheiro do fundo de emergência, ela tinha que estar prevista no seu orçamento desde o início.

Então eu comecei a trabalhar pelo menos 30 horas por semana no meu último semestre na faculdade. Fevereiro foi interessante porque nós começamos o mês com apenas cerca de mil dólares de dinheiro disponível (todos estes estouros passados voltam para assombrá-lo, se você não consegue cobrir a diferença, ou gastar menos nos meses que seguem).

Então o que aconteceu? Por que não cortar nossos gastos diante dos óbvios problemas que se desenham à frente? Porque nos acostumamos com o orçamento do jeito que ele estava.

Como eu mencionei antes, eu sou o autor do sistema de controle de orçamento chamado YNAB. Minha esposa entende tão bem quanto eu. O que eu estou dizendo aqui é esta: nós sabemos como o YNAB funciona melhor do que ninguém! Temos visto como os princípios nos forçam a ser conservadores, o dinheiro realiza seu trabalho, e poupamos para os dias chuvosos. As regras realmente funcionam.

E sabíamos que Regra Três realmente funciona. Nós sabíamos tão bem que começamos praticamente pedindo empréstimos pra ela. Não literalmente pedindo o dinheiro, mas o que estávamos fazendo era praticamente a mesma coisa. Quem não usa o YNAB e não faz orçamento, mas usa cartão de crédito, usaria essa lógica ao fazer um gasto excessivo: "Vou gastar menos no próximo mês e ser capaz de pagar esse excesso". Nós estávamos fazendo praticamente a mesma coisa! "Bem, nós vamos comprar isso agora, porque precisamos disso agora. O YNAB vai pegar o dinheiro disponível no próximo mês, então vamos gastar menos e era isso."

Espantoso, não é? A Regra Três é tão poderosa, tão graciosa na forma como te orienta para o conservadorismo, que você pode esquecer quem realmente controla os gastos: Você! ... e você tem que controlar!

Se você escolher essa como sua regra favorita de orçamento, e se segurar a ela, sem abordar as quatro regras como um todo, você vai começar a afundar. 

Essa regra tornou-se uma escapatória. Começamos a não prestar atenção ao que realmente estava acontecendo. Uma regra de YNAB é o orçamento de base zero. Você dá a cada dólar um trabalho. O que isso faz é criar limites de gastos em cada uma de suas categorias. Nós não estávamos prestando atenção suficiente para os limites! Se o limite está lá, então você deve cumpri-lo, não importa o quê. Se você estiver sem leite para o mês, você tem que tirar de outra categoria naquele mês ou você não compra o leite! Você não deve começar a confiar na Regra Três, de tal forma que se você gastar mais no mês corrente sem fazer nenhum ajuste para ele - e esperar para simplesmente fazê-lo no próximo mês. Um padrão de comportamento vai levar você exatamente onde acabamos - naa necessidade de usar o nosso dinheiro para pagar fundo de emergência para uma coisa que não era emergência, que tinha que estar prevista no orçamento desde o início. Bleh.

Considere isso um aviso justo do maior fã YNAB de todos eles! Você deve seguir cada regra de YNAB. Não está confortável com a Regra Três? Ela pode servir para suavizar os solavancos. Eu acho que às vezes os solavancos servem para nos trazer lembranças boas. Usamos YNAB por três anos antes de eu finalmente chegar a esta conclusão: Independentemente de quão poderosas são as regras, ainda é você que precisa exercer a disciplina necessária para manter todas as regras. Não fique achando que o orçamento funciona sem você se estabelecer limites!

Tenho certeza de que você começar a implementar as Regras de Fluxo de Caixa, você também vai ficar muito confortável com a forma como a coisa toda funciona. Não há problema em tornar-se confortável - só não se pode tornar acomodado.

Estou especialmente animado para a última aulinha. Eu vou compartilhar com vocês um pouco da nossa história - Eu espero que você perdoe o lado pessoal dela e consiga ver o que eu realmente pretendo com isso. Até a próxima aula!

Tema de casa:

Anote todas as quatro regras de Fluxo de Caixa (de memória!) (agora vcs vão ter q ler os posts passados!)
Comprometa-se a viver de acordo com essas regras.

Só mais uma aulinha, e vc já deve ser capaz de montar e seguir seu próprio orçamento. E quem estiver interessado em usar o YNAB, pode usar esse link pra comprar o programinha com desconto!

Beijos da Taís.

sexta-feira, abril 19, 2013

E quando tudo ia bem...



Desculpem não postar no meu dia. Mas eu ando com uns probleminhas...

Uma coisa eu digo: nunca mais saio cantando felicidade aos 4 ventos! Da próxima vez que achar que a vida tá encaminhando, fico bem quietinha. Parece que quando a gente espalha que tá feliz acontece alguma coisa pra atrapalhar a vida da gente. Ô, zica.



No meu caso, eu considerei uma desgraça. Nem sei o que me manteve de pé a semana toda, pq a minha vontade era de não fazer mais nada. Sei que outras pessoas podem achar bobagem, mas, pra mim,  foi super importante.

Nessa semana, fui citada num processo sobre a lojinha. Uma mulher se disse mal atendida e agredida pela minha funcionária nova... Pediu rios de dinheiro de indenização por danos morais. Não sei nem dizer o meu sentimento quando comecei a ler o tal documento. Acho que foi algo como se o chão se abrisse diante dos meus pés, sabe? E o que mais me deixou sem ação foi que isso aconteceu em um dia em que eu não estava aqui. Eu estava na minha nutri, na cidade vizinha. Sequer fiquei sabendo da briga dela com a cliente e ela diz nem lembrar o que aconteceu. Ou seja, eu não sei como responder ao processo.

Logo agora que eu achava que tinha encontrado uma funcionária boa, que poderia ficar comigo por muito tempo... É mto transtorno ficar trocando de funcionária toda hora, além das verbas rescisórias, né? E a seleção? Recém terminei uma. E eu mandei a funcionária antiga pq achava ela incompetente, mas, pelo menos, ela nunca tinha maltratado uma cliente.

Só fiquei pensando que, se a fama espalhar, vai prejudicar o movimento da loja; e se eu perder o processo, não sei como vou pagar a mulher...

Daí, deprimi. Fiquei mto chateada mesmo.
Essa lojinha tem sido a minha vida nos últimos anos. Vcs bem sabem as dúvidas que eu tenho com relação a ela, mas, ainda assim, ela tem sido meu foco principal de dedicação e, claro, de sustento. Por ela, eu e minha filha mudamos pra longe das pessoas mais queridas, passamos por poucas e boas até que a coisa estabilizasse. Eu tinha até guardado um dinheirinho...

Tudo isso pra que duas pessoas de fora estraguem o meu sonho. Uma foi essa mulher do processo. Pq não veio conversar comigo antes??? Não precisava ter resolvido as coisas desse jeito. Sem falar que eu teria tido oportunidade de resolver de fato o problema. Assim a pessoa só vai me prejudicar e eu nem estava aqui. Pq as pessoas não pensam nos outros antes de fazer as coisas??? Pq não buscar uma solução amigável pro problema? Precisa levar tudo tão a ponto de faca???

Outra é essa menina que trabalhava comigo. Olha, não é pq a loja é minha, mas pessoas adultas precisam trabalhar com  responsabilidade. Não digo competência, mas responsabilidade. Se não sabe, busque aprender ou mude de trabalho. Se não quer trabalhar com isso, busque outro emprego, mas não prejudique outras pessoas com a sua má vontade. Eu sei como as pessoas daqui são e, justamente por isso, tinha insistido e treinado ela pra tratar todos os clientes da melhor forma possível e, na minha frente, ela tinha a atitude correta. O que se passou na cabeça dela pra agir dessa forma?
E, além disso, eu gosto dela. Fico chateada de ela ter feito isso comigo e de ter que mandar ela embora.

Não consigo entender e aceitar.
Aos pouquinhos, tô tentando seguir em frente, apesar do desânimo.
Semana que vem, bora selecionar funcionário novo...

Por aqui, deixo uns temas pra vcs refletirem comigo: Soluções amigáveis pros problemas e colocar-se no lugar do próximo. Vc faz isso?

Juro que eu vou fazer mais daqui pra frente.

Beijinhos,
Paula

quinta-feira, abril 18, 2013

Sobre o que faz a gente conseguir



Acho que já contei por aqui que tou praticando muay thai, né? As coisas têm ido bem e tou evoluindo bastante, o que me deixa bem feliz. Mas vez que outra, principalmente quando tou aprendendo um golpe novo, empaco e não consigo. Várias vezes o mestre chama atenção dizendo que arte marcial também é manter a mente aberta para as coisas positivas. E pensando positivo. Não dá pra ficar repetindo "eu não consigo". Tem que dizer "eu vou conseguir". Confesso que lá no início eu era completamente incrédula com tudo isso, mas agora, sabe que funciona?

E não funciona só na arte marcial, funciona com tudo na vida. Parece papinho chato de autoajuda, mas não é não. Eu me sinto muito melhor, mais conectada e mais predisposta a conseguir quando eu fico pensando que sim, eu vou conseguir. Tava pensando isso hoje enquanto corria na esteira. Quando passa dos 20 minutos eu sempre tenho um momento de pânico achando que não vai dar, que tou muito gorda pra isso, que eu não tenho fôlego e isso me desestabiliza. Hoje, pela primeira vez consegui raciocinar direito e ver que sim, dava pra ir mais, meu corpo não tava cansado, meu fôlego tava ok e nada doía. O resultado foram quase 50 minutos correndo, coisa que eu nem sonharia em arriscar ontem. E só foi possível porque limpei minha cabeça dos pensamentos negativos para ver que as variantes estavam a meu favor e estabelecer um pensando de "vou conseguir". E deu certo.

Nem corri a primeira e já comprei a camiseta de inscrição da segunda prova :)

 Falando em corrida, no domingo corro minha primeira prova de rua (até já contei isso aqui). Confesso que tou bem ansiosa. Mas hoje, finalmente, tive certeza absoluta que vou completar e correndo. Eu consigo. Semana que vem eu conto como foi!

E vocês? Como andam?

Beijo,

Paula C.

sexta-feira, abril 12, 2013

Faltando pouco mais de 1 mês e...


... me sinto assim:

Fonte: Como me sinto quando

Das três áreas que escolhi para fazer a mudança nesta 4ª fase, em duas estou contente com os resultados, mas em uma estou completamente desapontada com meu rendimento. Se é que posso chamar de rendimento. : /

Fico aqui pensando o que faz uma pessoa que já conseguiu eliminar 18 kg, deixar que quase todos eles voltem para o seu corpo? É isso, tentando correr atrás do prejuízo na área do corpo...

E vocês? Como estão com os planos feitos para esta fase?

Beijos e um ótimo final de semana!!

Marjorie



quinta-feira, abril 11, 2013

Entrando na reta final e fazendo planos!



Estamos entrando na reta final da 4a fase. Partiremos para uma 5a fase? Imagino q sim! Desafios, queremos sempre mais!

Uma das coisas q preciso fazer numa possível 5a fase é revisar a lista de 101 coisas, q ficou meio abandonadinha.

Vamos lá ver como andam os objetivos?

Corpo
- entrar na calça 40; - ixi, ainda tô longe.
- voltar a praticar boxe; - não consegui.
- fazer exercícios/boxe ao menos 3x na semana; - não consegui. Tô fazendo caminhadas, mas mto esporadicamente.

Mente
- dar um rumo pra minha vida profissional: encontrar algo que eu goste de fazer, q me pague bem, melhorar minhas qualificações; - ainda correndo atrás, falo sobre isso mais abaixo.
- organizar, organizar, organizar. - ainda correndo atrás.
- conseguir total controle das finanças domésticas. - não temos total controle, mas esses meses usando o YNAB têm sido mto educativos.

Espírito
- meditar ao menos 5 minutos, todos os dias; - quase tdos os dias.
- continuar fazendo cursinhos esporádicos sobre coisas aleatórias (culinária, teatro)... ao menos 1 cursinho rápido no período; CUMPRIDO! Fiz o cursinho de finanças pessoais e tb um de nutrição, bem legal.

Sobre o rumo da minha vida profissional, essa coisa q tá sempre incomodando... estou quase decidida a tentar um voo solo e partir pro trabalho autônomo. Mandei fazer uns cartões de visita mto lindos! Torçam por mim! Tb estou pensando seriamente em abrir uma lojinha como a da mana!

Com ajuda de uma amiga, tão pintando freelas pra fazer. E o noivo disse que segura as pontas até a carreira solo engrenar. Aí q se tiver uma 5a fase, meus objetivos serão: emagrecer e fazer exercícios (sempre) e organizar um home office. E, quem sabe, ir transformando a idéia da lojinha em realidade!

Beijos da Taís.

PS. Acabei dando uma conferida na lista de 101 coisas e vi que já cumpri mais uns itens! \o/

Primeira prova

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Ai, olha a passada aqui de novo. Ontem minha vida foi uma correria sem fim. O tempinho que eu arrumo hoje pra escrever é o atraso da profe de ginástica. Vida agitada. Vida bem boa.

Mas eu tinha que contar pra vocês. Fiz minha inscrição para correr uma prova de rua pela primeira vez. Parece que não é grande coisa (e não deve ser mesmo pra maioria das pessoas), mas pra mim é um mundo de mudanças fazendo uma nova realidade. Se me perguntassem quando eu correria uma prova de rua anos atrás, eu nem ia me prestar a responder, só rir. Euzinha, então fumante, boêmia, sedentária correndo na rua? Ha ha ha ha! Hoje isso é real. E só possível devido às mudanças: parar de fumar e perder peso foram fundamentais pra isso.



Vou correr os 3 km até pra ver como me sinto. É um horário diferente do que estou acostumada, é um lugar diferente, circunstâncias diferentes que acho que merecem atenção. Mas tou tri feliz com isso. E empolgada! Alguém aí se anima a correr comigo?

Beijocas,

Paula C.

terça-feira, abril 09, 2013

Perseverança!





Fiquei feliz de ver o retorno das nossas convidadas no blog, nessa semana!
É fato que o projeto seis meses é uma coisa que toma tempo da vida da gente, né, meninas? Mas os resultados são ótimos!
Eu, particularmente, estou mto feliz com a minha quarta fase.  Acho que foi a fase em que eu consegui mais resultados. E a mudança que decorreu disso na minha vida foi realmente impressionante. Hj me sinto mais feliz! E tenho motivos pra isso:

- Me sinto mto mais confiante em mim mesma
- O relacionamento com a minha filha e com o namorido evoluiu mto. Estou mto mais tranquila em ambos os casos.
- As rotinas, as compras e o cardápio da semana simplificaram e otimizaram a minha vida. Com tudo no piloto automático fica mto mais fácil.
- Cheguei aos 63Kg; depois, voltei aos 65Kg, que é onde estou agora. Estou cinco quilos longe do meu objetivo, mas como esses 4 que eu não recuperei fazem diferença na minha vida. Não dá pra colocar biquini, mas a calça jeans já não fica tão feia. E o qto isso reflete em autoestima é inestimável.

E agora estou de dieta nova!!! Tá mega difícil. Depois da Páscoa, é cruel... Mas estou me esforçando horrores.
Só tomei uma decisão: nada de álcool daqui pra frente! Me faz querer comer mais doces na ressaquinha e me tira o ânimo pro estudo, ainda que em doses super pequenas. O melhor é não tomar nada.

- Com controle rigoroso, consegui equilibrar as finanças. Agora, não devo nada pra ninguém. Só minhas comprinhas parceladas no cartão de crédito, que eu ainda quero não fazer mais.
- Nas últimas semanas, engrenei no estudo e tenho estudado, em média, umas 2,3 horas por dia, enqto o objetivo era 5 por semana. Por isso, minha ausência do blog na semana passada. Estudo mais no fim de semana. Acho que cheguei a umas 5 horas no sábado, mais uma no domingo. E confesso que eu adoro!
- Já tenho R$ 2350,00 dos R$ 3000,00 que eu queria economizar. Até o fim do prazo, espero conseguir o resto!
- Sobre a terapia, mudei meus conceitos. hehehe Acho que não adianta querer alcançar aquilo que a gente não pode. Eu tenho conseguido consultas mensais e tem sido bom. Acho que se eu conseguir manter essa regularidade, já está ótimo.

Se nossa quarta fase terminasse hoje, eu consideraria cumpridos todos os objetivos da mente. Do corpo, faltou o exercício e o peso tá encaminhado. Acho que consigo até lá.
Estou mto feliz com todos os resultados que eu consegui até agora. Mesmo aqueles que ainda estão nõ meio do caminho já melhoraram e mto a minha vida.

E vc? O que melhorou de fato na sua vida nos últimos meses? E o que vc fez pra isso?
Conta pra mim!

Beijinhos,
Paula

quinta-feira, abril 04, 2013

Jedi



Impressionante como algumas pessoas não têm nada pra fazer e resolvem tirar a gente pra Cristo. Dessa vez, não foi a prima do mal, mas a tia do mal, mãe dela. Me liga no domingo de páscoa à noite, tarde, pra me desejar feliz páscoa e me vem com essa:

- vê se não come mto chocolate, vc tá precisando emagrecer.
- tia, eu sei disso.
- pq vc não usa uma cinta pra ver se essa sua barriga some, hein?

E eu falo o q numa hora dessas? Vontade de mandar à PQP, mas eu sou educada e não mandei, só dei um jeito de desligar rapidinho o telefone. Mas a vdd é q esses comentários mtas vezes entram na minha mente e eu fiquei até hj pensando nisso e sentindo uma raiva enorme. Acho q ultimamente eu tenho andado mais frágil, não sei, pq antes eu tava conseguindo lidar melhor com isso, mas agora tem sido difícil. Essas pessoas do mal entram na minha mente e eu perco a minha postura Jedi.

Ando precisando treinar mais, acho q vou reler nossos posts antigos de como lidar com pessoas negativas, pq anda braba a coisa. Ainda mais q eu sei q preciso emagrecer e isso tá me incomodando, precisa vir uma bruxa dessas me lembrar o q eu já sei? Me chamar de barriguda nas entrelinhas, ainda por cima?

Se alguém tem algum truque de bloquear a mente contra essas energias maléficas, deixa aí na caixa de comentários.

Beijos da Taís.

quarta-feira, abril 03, 2013

Aquele em que ela esqueceu de tudo



Gente, que avoada que eu sou! Não é que semana passada eu fiquei tão entretida com a minha vida que acabei esquecendo de passar por aqui? Desculpa mesmo!

Mas vamos lá!

Depois da relaxada (e engordada) das férias, voltei a emagrecer \o/. E não só o peso que eu havia ganho, agora estamos botando o ponteiro abaixo de onde estava. Sempre difícil manter o controle mas a gente consegue se não esquecer de respirar e tomar muita água quando a ansiedade bater. Falando em dificuldade, como a Páscoa é complicada pra isso, né? Mesmo com todos os avisos, ganhei chocolate. Achei que passaria pela data sem comer nada, mas não rolou. Comi. Mas comi pouco. E já compartilhei tudo que ganhei, o que me livrou do suor frio de ficar encarando uma caixa de bombons sem poder comer até enjoar (sim, sou dessas).




Meu controle financeiro tá bacana, mesmo tendo gasto mais que o previsto no mês de março. Continuamos no azul e com uns pilas guardados.

Sempre falei que minha principal mudança tinha a ver com saúde: parar de fumar, emagrecer, cuidar da pele, ler mais, tudo isso é para manter o corpo funcionando bem. Mas pra isso também é preciso dar uma passada pelo consultório médico de vez em quando. Uma parte da bateria de exames está pronta. E mostra o quanto as mudanças valem a pena: o que tava bom, agora tá excelente. O fundamental é manter desse jeito. Um passo de cada vez para ir cada vez mais longe.

Dando furo
Em compensação, outras áreas das minhas metas tão longe de serem alcançadas. Não estudei o idioma. Parei só um dia, o que não melhorou em nada a minha fluência. Por outro lado, essa é a única meta abandonada no meio do caminho. Nas demais a vida segue tri bem. Pô, o furo, no fim, nem foi tão grande assim.

E vocês?

beijo,

Paula C.